Crianças indígenas, o Papa convida a “lançar luz”

Article by Marzio Pelù — Translation and Video: Luis Aparicio

 ROMA – “Estes momentos difíceis representam um forte apelo para todos nós, para nos afastarmos do modelo colonizador e também das colonizações ideológicas de hoje”.

O Papa Francisco falou assim, no final do Ângelus de ontem na Praça de São Pedro, em Roma, sobre o caso da vala comum com os restos mortais de 215 crianças indígenas descobertos no terreno da antiga Kamloops Indian Residential School, um instituto católico na Colúmbia Britânica, inaugurado no final do século XIX para instruir os pequenos povos indígenas na educação “branca” e que encerrou em 1978.

Não houve nenhum pedido de desculpas oficial da Igreja Católica, portanto, como tinha pedido o primeiro-ministro Justin Trudeau. Mas foi o cardeal Thomas Collins, arcebispo de Toronto, quem o apresentou, que novamente ontem, durante a missa dominical, falou precisamente de “desculpas” pelo que aconteceu.

O discurso do Pontífice, pelo contrário, é mais prudente. “Uno-me aos bispos canadianos e a toda a Igreja Católica no Canadá para expressar a minha proximidade ao povo canadiano traumatizado pela notícia chocante”, disse ontem o Papa.

“A triste descoberta aumenta ainda mais a consciência das dores e sofrimentos do passado”, acrescentou Bergoglio, exortando as autoridades políticas e religiosas do Canadá a continuar “a colaborar com determinação para lançar luz sobre aquele triste acontecimento e a comprometer-se humildemente com um caminho de reconciliação e cura”.

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