Distinguir entre fibra moral e orientação moral no ambiente Covid-19

TORONTO – Não, este não é mais um artigo sobre “contagem de casos”.

Se nos guiarmos pela história, observamos que quando a adversidade nos tira vidas e bens, surgem líderes para nos manter a todos focados nos valores que nos trouxeram até onde estamos (fibra moral).

A meta final (orientação/bússola moral), orienta o pensamento, esclarece os princípios e fala sobre quais podem ser esses “objetivos finais”.

Eles podem ser religiosos. Eles podem ser políticos. Eles podem ser militares (hoje, mais provavelmente com exércitos de pesquisadores de ciência médica que se concentraram na corrida para encontrar a “droga inovadora para Deus e para o lucro”).

Muitos desses líderes/heróis, investidos com poder de decisão, fazem rir a Deus “invenção de frases”.

Eles elaboram planos, às vezes a partir do nada, julgando-se muito sérios… às nossas custas.

Essa terá sido a conclusão de vários agentes policiais (aposentados e ativos) que contrataram o Constitutional Rights Center Inc. (CRC) e um dos seus co-fundadores, o advogado constitucional Rocco Galati (na foto) esses agentes policiais bem como 39 dos 40 chefes de polícia do Ontário, são profissionais que juraram cumprir a lei mas que agora sentem que não podem. 

Que espécie de protecção precisam eles?

Eles disseram ao Primeiro Ministro da província que não podem/não vão aplicar as medidas de restrição mais recentes do seu governo: ficar em casa; fechar as escolas as crianças; fechar as igrejas para aqueles que procuram consolo e conforto; barricar restaurantes e outras empresas que oferecem locais para interação social e actividade económica – e ficam em casa para evitar o Covid-19 que se transformou em modo de transmissão aerossol.

Rocco Galati “encarna o desafio” de defender os direitos constitucionais dos canadianos contra os arrogantes e pretensiosos.

Ele e seus co-fundadores da CRC revigoraram a razão da sua existência para proteger os direitos individuais e coletivos frente às tendências implacáveis de activistas políticos eleitos que vão para além da sua autoridade.

Os CRC – Galati et al – tornaram-se os modernos “santuários políticos”, “espaços seguros” , para os verdadeiramente oprimidos e perseguidos.

O CRC fala do Estado de Direito, do devido processo e dos direitos consagrados na Constituição, observados no Estatuto, reforçados por Regulamentos e reiterados por processos democráticos que têm padrões mensuráveis e éticos apoiados pelo público a quem serve.

O grupo de Galati assume causas que fazem os outros tremer (a menos que se encontre o bom senso com alguma antecedência, porque é a coisa certa a fazer.

Ele ajudou o Corriere Canadese em mais de uma ocasião, embora estivéssemos do lado da verdade.

Isso ajuda, mas não desanima aqueles que usurpam os direitos dos outros.

A igreja Católica e os contribuintes católicos estão a ser atacados por aqueles que lhes querem retirar os seus direitos constitucionais a um sistema educacional e religioso separado.

É um sistema que eles conquistaram, pagaram e fizeram com que fosse formalizado na Constituição que enquadra a Confederação Canadiana.

Sem ela e sem eles, o Canadá poderia ter-se desenvolvido de outra maneira qualquer, mas dado o contexto histórico do qual emergiu, as chances não favorecem uma especulação positiva.

Quem se importa? 

Talvez o cardeal devesse.

Ele é o bispo com maior autoridade do Ontário.

As igrejas católicas da sua arquidiocese foram fechadas e as escolas da sua esfera estão a ser, metaforicamente falando, reduzidas a escombros por uma conspiração de conselheiros/delegados, cuja legitimidade para ocuparem os cargos está a ser contestada.

No entanto, suas vozes são as únicas a serem ouvidas.

 

Carlos Lima